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Vai Dar Certo

  • Foto do escritor: Luchelle Furtado
    Luchelle Furtado
  • 4 de dez. de 2020
  • 1 min de leitura

As faces da sorte brasileira




Somos cinco mulheres que resolveram se unir para realizar o trabalho de conclusão de curso. Apesar de não acreditarmos que já somos adultas, desde a primeira reunião que tivemos, já tínhamos diálogos e propostas de temas com a maior responsabilidade que aquela mesa de bar já ouviu.


Nós cinco temos em comum a vontade e curiosidade de olhar pelo lado social, pelos poucos que não têm voz ou que não são ouvidos, notados e sentidos. Desde o primeiro encontro, nosso tema já estava lá: pronto para ser abraçado.


Essas meninas-mulheres perceberam a sorte de estarem reunidas. E para quem usa a sorte para conseguir uma grande fortuna? A chance de uma pessoa comum ganhar numa loteria que sorteia 240 milhões de reais é uma em 50 milhões (EXAME, 2020). É preciso mesmo muita sorte.


Cruzar os dedos em figas ao iniciar o computador para a escrita deste texto foi uma tentativa de fazer a tal da superstição sorrir para esse grupo.


Quando Paul McCartney compôs a música “With a Little Luck”, ele não estava falando ao nosso grupo, é evidente, mas achamos que ela poderia muito bem ilustrar nossa caminhada pelos desígnios da sorte e da superstição: “Com um pouco de sorte, podemos ajudá-lo. // Podemos fazer com que essa coisa toda dê certo” (MCCARTNEY, 1978).


A escolha do tema “Vai dar certo: As faces da sorte brasileira” foi tão natural quanto o ato de desviarmos de uma escada ao invés de optarmos por passar por debaixo dela.


Talvez a figa tenha dado certo, talvez a sorte tenha sorrido para nós. Mas agora já percebemos que nunca foi sorte, sempre fomos nós.



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